sexta-feira, agosto 05, 2005
Naturezas mortas?
Danço, sim. Não acerto o passo com a Celta, porque danço com pepinos, aprecio as vestes deslumbrantes dos pimentos (elegi-os como o alimento natural mais belo de todos, o vermelho e o verde), a vida da alface.
Aproveito a cebola para tropeçar nos meus próprios pés e ficar triste, assim não choro nas folgas.
E a música não falta. Aposto que estatisticamente, logo a seguir à casa-de-banho, no raking dos sítios mais musicais da casa, aparece a cozinha.
Canto sem parar. Tenho preferido as brasileiras. "Você Tem que saber que eu quero correr mundo Correr perigo Eu quero ir-me embora Eu quero dar o fora E quero que você venha comigo" (Caetano Veloso).
A minha vida tem sido e irá ser, numa cozinha, no próximo mês.
Depois parto à aventura. Que ironia. A letra da música.
Quando for vou sozinha. Não cabe ninguém na mochila.
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2 comentários:
na vida nunca vamos sós, isso é que conta. o "sozinha" é completamente indiferente.
é nao é?
há mais outros na fuga, na viagem, que os há em ficar.
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