tag:blogger.com,1999:blog-5525361.post112372693427704961..comments2023-11-05T12:18:01.646+00:00Comments on respirar um novo ar: A longa noite dos assessoresJPNhttp://www.blogger.com/profile/05232859031389735841noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5525361.post-1123942889680812672005-08-13T15:21:00.000+01:002005-08-13T15:21:00.000+01:00Caríssimo anónimo, parece-me que está a confundir ...Caríssimo anónimo, parece-me que está a confundir as coisas. E antes que venha aí com elogios, que esses sim me deixam sem graça, vou então partir do principio que contra-argumentou. Parece-me que há uma diferença em contradizer e contra-argumentar. Vamos lá então.<BR/>1. Começa por dizer que o que se diz aqui não é sobre a essência do problema do exercício do poder neste país. E eu perguntei-lhe se tinha compreendido o tema sobre o qual falara. É que eu estava a criticar um aspecto muito concreto, a putativa candidatura de Mário Soares. Porque é que haveria de falar sobre a essên cia do problema do exercícicio do poder deste país? O que sei eu sobre isso? <BR/>2. Eu disse que os politicos portugueses tem medo de pensar. Caricaturizei a situação, claro. Exagerei. É claro que ninguém tem caixas quadradas no cérebro. Deu-me gozo pensar que sim. E a brincar falei de uma coisa que me parece muito séria: a emergência de instâncias de mediação tais a nivel da consultadoria, da assessoria que os niveis de decisão politica quase nunca têm contacto com o "problema em bruto". Você disse que neste país não há medo de pensar. O que é uma afirmação extraordinária. Que não é um problema destas instancias de mediação. Diz-me que contra-argumentou? Ok! Então eu vou contra-contra-argumentar: - há sim senhor medo de pensar. e sim senhor também é um problema destas instâncias de mediação. Fico, entusiasmadissimo, à espera da sua contra-contra-contra argumentação.<BR/>3. E, sem perceber qual a relação com a candidatura de Soares, sem ser aquele "isto está tudo ligado", pergunta-me porque é que eu não falo do Sócrates. Ou da Ota, TGV, etc. E eu digo, e repito, que tal surge a despropósito. <BR/>4. Faz-me muitas perguntas que não o são, são frases com um ponto de interrogação no fim, o que é diferente. Pergunta-me o que é o povo? O povo português? Sampaio morreu politicamente? È isso a que chama contra-argumentação?<BR/>5. Depois diz-me que as minhas ideias têm vinte anos. O que talvez peque por defeito. Comecei a pensar antes dos 23. Chama-me rotulador. Naife. É uma contra-argumentação? Parece-me que não. <BR/>6. Depois fala daqueles que para si são os problemas deste país. Tem todo o direito, tenho o maior prazer em que aqui as exponha e disse-lho. Com algumas identifiquei-me mais, com outras menos. <BR/>7. De facto não respiro muito naturalmente com criticas. Sejam elas negativas ou positivas. Chamo-lhe ou sindroma do filho do meio ou sindroma da criança rebelde. E por acaso lido melhor com os desmanchos do que com os elogios. Tento trabalhar isso de todas as formas e uma delas é este blogue. Tento ser melhor aqui. Tento ser aqui para ser melhor. E exponho-me, como se vê pela figura junta.<BR/>8. Quanto a si, venha quando quiser. E deixe-se de histórias, de julgamentos prévios, até porque, na generalidade, aprecio as suas criticas.JPNhttps://www.blogger.com/profile/05232859031389735841noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5525361.post-1123865952948238792005-08-12T17:59:00.000+01:002005-08-12T17:59:00.000+01:00Bom, gostaria de lhe agradecer a possibilidade que...Bom, gostaria de lhe agradecer a possibilidade que tive para me ler a mim próprio. Muito obrigado.<BR/>Não me parece, no entanto, que o autor deste blog respire muito bem com críticas negativas.<BR/>Até porque não se tratou exactamente disso. Foi contra argumentação, sim! <BR/>Futuramente, só deixarei aqui elogios!<BR/>Até porque, na generalidade, aprecio o seu blog.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5525361.post-1123813111824908512005-08-12T03:18:00.000+01:002005-08-12T03:18:00.000+01:00Caríssimo anónimo, compreendeu mesmo qual o tema s...Caríssimo anónimo, compreendeu mesmo qual o tema sobre o qual falei? Quanto àquilo que a despropósito queria que eu falasse, sejamos honestos: você fala de uma forma discipienda em relação àquilo que eu digo e não se mostra nada interessado em contra argumentar. A única coisa em que mostrou algum interesse foi em mostrar-nos o que você pensa. Que lhe tenha feito bom proveito o9 usufruto deste espaço, é o que lhe desejo!JPNhttps://www.blogger.com/profile/05232859031389735841noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5525361.post-1123774735733558472005-08-11T16:38:00.000+01:002005-08-11T16:38:00.000+01:00O que se diz aqui não é sobre a ESSÊNCIA do proble...O que se diz aqui não é sobre a ESSÊNCIA do problema do exercício do poder neste país.<BR/>Neste país não há "medo de pensar". Não é um problema de assessores, peões de segunda categoria, nem das suas “caixas quadradas”. <BR/>O que é um "cérebro normal de um cidadão comum"? O que é o “povo”? O povo português? Sampaio "morreu politicamente"? Considerar hipóteses como Alegre, Roseta, Roseira, Vilar, Rodrigues para Presidente da República?<BR/>Penso que aqui se pensa, mas como se pensava há vinte anos atrás. Com rótulos. De uma forma naïve, diria mesmo.<BR/>Porque é que aqui não se fala de Sócrates? Da responsabilidade de Sócrates? Da última centelha perdida?<BR/>O que há de excesso neste país são ideias, todos nós temos boas ideias para governar o país, para a táctica que deveria decidir o jogo, até os assessores têm muitas ideias, não duvido.<BR/>O problema é, uma vez mais, cultural. De MENTALIDADES. E, muito importante, de AUSÊNCIA DE JUSTIÇA. É a partir daqui que tudo é possível e permitido.<BR/>O país real é basicamente alicerçado em ignorância (o "povo" a agitar-se para receber as fátimas felgueiras, os isaltinos morais, os majores) e em corrupção, numa nova longa noite de trinta anos, mas agora com contornos diferentes: o da clientela política, da subordinação do Estado aos interesses económicos, de fraudes no aproveitamento dos dinheiros comunitários, na mentalidade tacanha de que fugir aos impostos é que é ser esperto, no tráfico de influências, nos autarcas com tentáculos em todos os domínios da sociedade, impedindo as polícias de aplicar a lei (estou-me a referir àqueles comissários e polícia que ainda resistem, mas neste caso, são imediatamente transferidos...), aos lobbys com muitos telhados de vidro. E ao desprezo enorme pelo ambiente.<BR/>Políticos que nascem das fileiras da militância partidária, e com curriculum para gerir a casa deles. <BR/>Porque o segundo problema grave deste país é não existir nesta clientela partidária gestores de qualidade, e de um dia para o outro, estão a gerir os nossos impostos e um aparelho de estado que é um verdadeiro absurdo, da forma mais absurda.<BR/>Volto a questionar: porque é que aqui não se critica Sócrates? Porque é que o ex-ministro das Finanças não aguentou? Ota, TGV, CGD? Mudanças estruturais, onde estão elas? Talvez em ideias mágicas como o novo programa de educação sexual no secundário, as reformas aos 65 anos para TODAS as profissões (vamos ver educadoras de infância tendo à sua responsabilidade salas de 25 bebés para embalarem, mudar fraldas, pegarem ao colo, polícias a correrem atrás de bandidos...), enfim, para não ser muito extensivo, e citando Abrunhosa, talvez, talvez f....<BR/>A mim, particularmente, resta-me um sonho doce: a abolição do feriado de 1 de Dezembro, que deveria ser considerado desonra nacional, uma sublevação a nível nacional exigindo a contratação de gestores a outros países ou, caso isto não venha a acontecer brevemente, ir viver para um país DECENTE.<BR/>Concordo que tudo isto é um “ENORME DESPREZO PELA COMUNIDADE”.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5525361.post-1123755155290903282005-08-11T11:12:00.000+01:002005-08-11T11:12:00.000+01:00De acordo no essencial.O problema é o povo ... e a...De acordo no essencial.O problema é o povo ... e a expressão da sua vontade no modelo da democracia representativa: uma cabeça um voto.Eduardo Graçahttps://www.blogger.com/profile/16927877905138333560noreply@blogger.com