Acreditasse eu ainda no que digo,
diria, até ao fim.
Acreditasse eu nas palavras,
diria,
lutarei até ao fim.
É este o meu silêncio.
Não é de ouro,
Não é de ouro,
nem de prata, nem tem pedras, preciosas
ou não,
descalças vão as ruas onde me revolto.
E nem é silêncio. É isto,
um ruído,
ruir,
pedaço a mais de verbo,
sempre um quase
na nossa vida.
Acreditasse eu ainda no que digo,
na força, na magia das palavras,
e diria aquilo que já só encontras
na menina dos meus olhos.
na menina dos meus olhos.
3 comentários:
Gostei da tua poesia. E também de perceber que acreditas...em ti.
Luisa Bernardes
Quando as palavras dizem o que as palavras não dizem...
Visto daqui, parece mais um beco sem saída...
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