quarta-feira, julho 16, 2003

precisava de uma mulher que fingisse ser minha...

passeio matinal à blogosfera. ainda a digerir Lesiones Incompatibles con la Vida, da dramaturga Angélica Liddell, encontro este texto delicioso do Gato Fedorento: (.../...)Em vez de um número para onde ligo para ouvir uma mulher fingir que está a ter relações sexuais comigo, o que eu precisava era de ligar para um número onde uma mulher fingisse que era minha mulher. A conversa podia ser assim: “- Estou? Querida? - Amor! - O que é que estás a fazer? - O jantar. O teu favorito. - Como é que estás vestida? - De avental e chinelos. - Oh! E a que é que cheiras? - A refogado. E a bolsado. O mais novo vomitou-me em cima... - Sim! Sim! E o teu cabelo, como é que está? - Não tive tempo de ir ao cabeleireiro. Está todo desgrenhado e oleoso. - Oh, sim! Oh! Mais!" E era assim até ao clímax." ZDQ

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