segunda-feira, agosto 11, 2003
Movimentos Diurnos (2)
Doravante dobraremos a língua no impulso mor do contentamento. Repetindo a impressão,
a marca gravada no escuro da linguagem.
Um real invés, dissimulado, conduz-nos às melhores precauções.
Diremos mundo-mundo para cifrar
o exconjurável dos elementos naturais, o ar, a terra e a água cristalina
das manhãs de fogo.
Sendo que o tangível será sempre o sofrer disto: Algumas
ervas lunares na careca discreta, o de lá, o de nunca e o agora,
da palavra seca, incendiária.
[Subúrbios, 1995]
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