quarta-feira, outubro 08, 2003

Assunto: Paolo Ruffilli

SOPRO É naquele remoto sopro dentro do coração que cada um reconhece o seu destino. O sonho mais proibido: a ideia de um infinito por fim quotidiano deixado em sorte ao corpo do amor. Rendido e prisioneiro para conservar intacto o seu sabor, subtraído ao vazio havido entre as coxas longamente, em vão, como a água que todavia desliza da mão. [ sem o saber, a Cláudia Magalhães veio em meu socorro. há quase um ano que, debicando os lugares da net onde o poema se salpica, tenazmente alimenta de poesia uma mailing list nascida meio por acaso, tertúlia evaporante e reaparecente conforme os ventos dão nas petálas, nas flores, na própria gente. ontem ao receber um email dela respondi-lhe, olha, vai-me levando este respirar pela mão, leva-o pelos caminhos férteis por onde nos tens trazido. este, Paolo Ruffilli, veio de uma secção de poesia holandesa do site da casa fernando pessoa]

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