quarta-feira, novembro 19, 2003

2 a 3 m / Para uma proxémica do rubro rubor

Quando escrevi no post anterior que comecei a admirar Maria João Ruella estava a dois ou três metros dela deu-me um súbito dejá vú. Foi também a dois três metros de Cândida Pinto, era eu estudante da Nova e ela estagiária na RTP, vim a saber depois, chovia, jantávamos a solo, os dois, cada um consigo mesmo, que eu, platonicamente, me apaixonei por uma imagem, a dela, com os cabelos chamuscados de água e o corpo trancado numa gabardine à Indiana Jones. Incidente sem consequências. Anos mais tarde, quando estagiei na SIC e a encontrei, dia sim dia sim a passar indiferente ao meu lado sem sequer pressentir o meu rubor d'alma, comecei a aceitar a natureza hologramática do platonismo. E hoje, ao fim de um percurso sinuoso e tortuoso por um menú terapêutico que me levou ao psicodrama, aos grupos de encontro, à gestalterapia, à bioenergia e à thalosseterapia (começarei por aqui na próxima recaída) sei que a verdadeira admiração que tenho actualmente pelo seu trabalho tem tudo a ver com o trabalho que realizou no Huambo, na Sérvia e nada com os pingos deste tardio acne de alma.

1 comentário:

Anónimo disse...

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