terça-feira, novembro 25, 2003

Falemos de casas,

do sagaz exercício de um poder tão firme e silencioso como só houve no tempo mais antigo, disseste, e assim, dizendo com esta tua gravidade de poema e de poeta, só posso submeter-me e falar de casas. As casas. Na actual bricollage dos afectos contemporâneos - e um dia explicar-te-ei o porquê da redundância - para desmontar uma casa é necessário o mesmo labor, a mesma paixão e até o mesmo amor que foram necessários para a levantar do chão.

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