domingo, dezembro 14, 2003

"Apanhámo-lo"

É bom não esquecer que, no plano simbólico, uma parte do problema era Saddam, e que, como nos lembrou o representante americano, a outra parte do problema era ( e é) George W. Bush. Teias do simbólico com o real: a idiotia de vermos o fim do mundo no de cá que os nossos olhos alcançam quando prescrutam a linha do horizonte e a perfidez de aproveitarmos a posição desconfortável do outro para construirmos o nosso conforto. O tema tão velho e tão (des) humano: a exploração do homem pelo homem. Depois, a partir daí, é uma questão de escala. Ou, como agora muito se usa, de escalada.

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