quinta-feira, janeiro 29, 2004

No meio desta histeria...

duas notícias da SIC que me deixaram contente. Uma a de que Ricardo Espírito Santo, realizador da SIC, a assegurar a cobertura televisa do jogo trágico para Fehér, não demenciou. Nas minhas retrospectivas do meu estágio na SIC, ele é uma das presenças agradáveis na minha memória. Por outro lado, li, no contexto de uma resposta a Eduardo Cintra Torres (meu nóvel companheiro da Direcção da APAD), a resposta de Daniel Cruzeiro a uma crónica de ECT. Lembro-me de que, quando foi anunciado o nome de Celso Cruzeiro para defensor de Paulo Pedroso e vi o noticiário da SIC desse mesmo dia, ter pensado para mim, para os meus botões " Ah! Grande Daniel!". Imaginei-o lá, a dirigir as operações. Calculei-lhe o sofrimento. Não estava, sei-o agora. Mas se estivesse, teria sido o mesmo. Fui, fomos, assistindo ao Daniel enquanto jornalista a fazer-se, ainda na Faculdade, ele já na SIC. Depois voltei a encontrá-lo no meu estágio da SIC. A forma como toda a redacção tinha por ele um grande carinho, enchia-nos a nós, aos da Nova, de um grande orgulho. E ele sempre a crescer, ainda no jornalismo desportivo, depois conquistando a sua carta de alforria deste campo. O advento da SIC Notícias veio fazer o resto na afirmação profissional do Daniel. Que além de excelentíssimo jornalista, é também, como diziam as avós de antanho, uma jóia de moço. [E, curioso, também, não conhecendo Celso Cruzeiro, imaginei que ele estava a falar para os jornalistas com aquela paciência explicativa com que falaria para o seu próprio filho.]

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