quinta-feira, fevereiro 12, 2004
Este SAPO
não coaxa nem se transforma em príncipe. Vejo cinco rapazes a tentarem enfiar-nos umas caixas de um adsl que vai revolucionar as nossas vidas. Sento-me na paragem, a observá-los. Estes miúdos vão ganhar uma meia dúzia de euros. Não há mistério nenhum nisso. Mas o afã com que tentam convencer os passantes de que ali, naquele sapo verdete e verdugo mais do que verde, está o passaporte para uma vida nova, dá-me bem a medida de como fazemos deste enganar o outro mais do que um desporto-rei, um desígnio.
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