quarta-feira, fevereiro 11, 2004

O Bairro do Amor

Em cada passo que dou neste bairro, sem saber se é mais uma ficção daqueles que me entretém, penso que talvez Jorge Palma tenha escrito o seu poema a partir daqui, da Graça. Calcorreando com os olhos apontados às janelas, às portadas, de meia luz, luminosidade tranquila. Apetece-me pensar que sim. Como me apetece pensar que este sim, é a exacta medida de um lugar especial, onde a solidão não fere nem arde. Solidão que nos atira para os miradouros, para as janelas viradas a sul.

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