
Não sou especialista em psiquiatria e sou até muito pouco apologista dos psicólogos de sofá, que se apressam a diagnosticar à irmã, ao pai, ao filho, à mãe, à vizinha, uma
esquizo, ou uma
neura, ou uma
psico. No entanto a ideia de demencial com que EPC se serviu para caracterizar o país, é muito produtiva. Há no entanto que não confundir demencial com louco e estou-me a cingir-me aos comportamentos observáveis e que observo. É que o louco não necessita que nós sejamos loucos para assumir e viver a sua loucura. O comportamento demencial, pelo contrário, é tipo jacinto da água. Necessita que todos saltemos, que todos gritemos, que todos usemos bandeiras, que todos cantemos o hino. Porque será?
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