sexta-feira, junho 25, 2004

A última patente

Imagino que a última patente que se encontrará no mundo será a do homem, a do ser humano. Não sei se descobriremos o seu autor, o seu exacto registo, mas provavelmente em muito avançaremos na descrição fisica não só dos fenómenos do corpo e da mente, também dos dispositivos que os operam. Uma das coisas que me fascina na escrita da Sofia não é só o que ela escreve, também a singularidade e o mistério da experiência que lhe sinto nos dedos que escrevem. Dissecar um corpo é como dissecar uma ideia e não há matéria mais esponjiforme do que uma ideia escavada no interior de um corpo. Por exemplo, o jogo. Como explicar no homem o jogo?

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