sábado, agosto 21, 2004

Maquiavel, parte II

Não custa a adivinhar o meu estado de espirito por ver Portugal governado por uma dupla da estaleca política de um Pedro Santana Lopes e de um Paulo Portas (resisti a colocar aqui o nome com iniciais como tanto se usa. Descubro que também por aí, pela miniaturização do nome até quase ao logo, à imagem, passam as estratégias de manutenção do poder por estes príncipes sem sangue democrático.) Mas o que me dói mais não é isso. O que me dói verdadeiramente é olhar para o partido onde milito e ver as alternativas políticas a Pedro Santana Lopes . [É por isso, meu caro José Socrátes, que agradeço o sms de campanha mas não vou ao seu almoço de apresentação do programa. Por impossibilidade das atribulações da minha prevista agenda de militante: pagar as quotas, ir votar em si pensando um pouco menos no PS e mais no País, e devolver-lhe o meu cartão de militante. Não tenha dúvidas, nem o Partido precisa de mim, nem eu preciso desse desespero de [nele] me sentir [em] parte incerta disto tudo.]

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