segunda-feira, setembro 13, 2004
Eclairité
Eclairité ou o prenúncio de uma vida luminosa. Ontem a Alice, que foi com o Rogério, o Carlos Porto e a Teresa Cayolla até ao Cerejal do Tchecov, na Oficina Municipal de Coimbra, pese embora a dureza da viagem no seu carro sem ar condicionado, não cabia em si de contentamento, diante de uma das notícias que mais esperava ouvir: foram bem sucedidas as primeiras experiências para transporte da matéria através do espaço. Segundo a experiência conseguiram transportar um fotão cerca de seiscentos metros. E como é que se chamava o fotão inicial? Alice. Alice soube desde logo que estamos diante do principio da eclairité, ou o do prenúncio de uma vida luminosa. Este princípio da eclairité, que também pode ser o do reflexo da Éclair nas águas do Mondego, ilumina-nos a todos. A mim iluminou-me estas últimas vinte e quatro horas em que me arranquei à virtualidade e me materializei no outro lado do Mondego, onde finalmente conheci uma pleíade de malfeitores e uma pequena princesa já sem posição para o tédio mas que sim, é bailarina. Nem desfaço a mala. Daqui a quinze dias vou a Elsinore.
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