quinta-feira, setembro 16, 2004

Pedem tanto a quem ama,

pedem o amor. Short Post. Estamos sempre entre a abertura e o fechamento. Estamos sempre entre o fazer a coisa e a coisa. E por isso conquistamos a nossa essência não tanto quando a atingimos, mas quando ela se mantêm em suspensão sobre os passos que a procuram. Num coma da razão. Numa crise. E nem todas as coisas se assemelham, na forma como nos dizem que as indaguemos. E nem todas as coisas se rebelam da mesma forma contra o seu imobilismo coisificado. O corporalma de um homem ou de uma mulher, por exemplo. É preciso uma predestinação imbecil para o fim para fazer do corporalma de uma mulher ou de um homem, uma coisa.End.

3 comentários:

Anónimo disse...

A essência existirá? E se existir, atingimo-la alguma vez?

Éclair

JPN disse...

a resposta é velha, recurvada, com bicos de papagaio mas funciona sempre: quando a procuramos, sim. numa resposta mais criptografada mas mesmo assim sobre a "essência": há também aquela que resulta de um trajecto de olfactos em torno d'issey miyake....rs

Anónimo disse...

A essência é tão volátil e interactiva como qualquer perfume, assim já se pode falar dela.

Éclair