segunda-feira, setembro 13, 2004

Viagem no Tempo

Há vinte anos, e foi mesmo há vinte anos, estive com o Grupo de Teatro de Belas Artes no Ciclo Internacional de Teatro Universitário de Coimbra [onde vi uma fabulosa versão polaca de O Processo, de Kafka]. Carlos Porto era um dos críticos que marcava presença ali no festival e as suas crónicas eram lidas atentamente. Na véspera ele tinha referido com muito pouco entusiasmo uma apresentação do nosso grupo. Na fila onde se sentou estava a Teresa Villaverde, o irmão Manel, o Nuno e eu. A Teresa, que tinha sangue na guelra, levanta-se e arrasta-nos todos cá para trás, não queríamos ficar na mesma fila daquele dinossauro. Sorrio. Esta memória acorre-me estou sentado na plateia da Oficina Municipal de Coimbra, dois lugares ao meu lado, entre a Alice e a Teresa Cayolla, sua companheira de sempre, encontra-se o Carlos Porto.

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