quarta-feira, outubro 20, 2004
Noutros lugares
Há uns tempos quando fiz da minha vida o que ainda hoje é, queria publicar este que é o meu poema de sempre quando a árvore se bifurca em duas metades. E não seria editá-lo para falar com o passado, era dirigido ao futuro. O post diria mais ou menos que apesar de sempre termos reconhecido a sabedoria de Noutros lugares, há momentos em que a vida se faz na rebeldia contra o poema. E não me arrependo de me ter rebelado contra ele, mesmo que hoje partilhe de novo a sua delicada sabedoria. Agora encontrei-o, ao fim de dez meses e duas mudanças. Retirar um livro da lista dos desaparecidos é uma alegria inaudita. E então Jorge de Sena. Agora podes soprar e rugir para aí vento com o demónio no corpo, eu tenho as palavras do meu poeta do exilio.
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2 comentários:
Nem todos, os dias te consigo ler, intuir, sentir as palavras que te apetece partilhar, com quem as lê. Cada um à sua moda. Leio-te para sentir, não para pensar, outras vezes, apetece-me pensar...
Só para dizer que gosto de vir aqui a Outro lugar, diferente.
Os livros são os nossos melhores confidentes.
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