terça-feira, novembro 30, 2004

Na sombra do futuro

Apagou-se a minha presença ao pé de ti, disse ele. Serei escrupuloso no meu desaparecimento, acrescentou sabendo que nunca saberia dizer adeus como Chow. Evaporou-se vagarosamente. Claro que sofria, mas não valia a pena falar em sofrimento. Sofre-se sempre aos pares nesta vida. Olhou antes para o modo como um afecto se desmorona no vazio que o gerou. É pelo e contra o vazio que amamos. E também, tornamos a ele no rasto de uma plenitude.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu hei-de amar(-te) um dia.