domingo, novembro 28, 2004
Patagónia
A César o que é de César. Amanhã a Celta e a Cláudia, e o próprio César, partem para o outro lado do mundo. Vão para o sol. Talvez encontrem neve. Vão para um outro equador. A Celta sonha estender o dedo indicador e tocar no Pólo Sul. Não é bem assim, ela confessou, basta-se com uma indicação generosa de que é já ali ao fundo daquele mar sem fundo. Vão ansiosos e contentes e excitados. Andaram nestes últimos dias a viajarem pelos mapa-mundis, pelas cartas geográficas da Argentina, a traçarem desenhos, linhas, riscos. Deixam-nos a chuva, a melancolia, a solidão e uma promessa, voltaremos pelo Natal.
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