A última vez que estive em Paris prendi-me de amores pela rua Mouffetard.
Procurava o jazz quando a encontrei mas aquilo que nela me comoveu foi o fado. Encontrei-o na voz de uma italiana. Uma rapariga de olhos e cabelo escuros, como Amália. O seu olhar, rasgado de altaneira dor e simplicidade chã, era mil vezes copiado da musa que a inspirara. Até ao pormenor daquele xaile com lantejoulas, descaindo perguiçoso pelos seus ombros carnudos.
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de Henri Cartier-Bresson, apanhada no Ciberpalheiro. Ela está lá porque o Guardarios se deteve no tempo que a foto faz durar.
terça-feira, janeiro 25, 2005
Rua Mouffetard
A última vez que estive em Paris prendi-me de amores pela rua Mouffetard.
Procurava o jazz quando a encontrei mas aquilo que nela me comoveu foi o fado. Encontrei-o na voz de uma italiana. Uma rapariga de olhos e cabelo escuros, como Amália. O seu olhar, rasgado de altaneira dor e simplicidade chã, era mil vezes copiado da musa que a inspirara. Até ao pormenor daquele xaile com lantejoulas, descaindo perguiçoso pelos seus ombros carnudos.
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de Henri Cartier-Bresson, apanhada no Ciberpalheiro. Ela está lá porque o Guardarios se deteve no tempo que a foto faz durar.
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3 comentários:
Da próxima vez experimenta a rue de Lappe (Bastilha), ao pé da nova Opera. Se fechares os olhos por um minuto, dirás que estás no Bairro Alto.
Eu sei. Costumo fazer isso ao contrário, no Bairro Alto, rs. O que eu queria mesmo era Paris. Soube-me tão bem esse "da próxima vez". É bom pensar que voltarei lá, que voltarei lá em breve.
Eu troquei Lx por Paris durante 2 anos. Ir ali fazia-me bem (e mal). sentia imensas saudades. Agora sinto saudades de Lx e de Paris! vamos deixando (e retendo) pedaços.
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