quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Absolut Live II

do futebol para a política, a ver se nos entendemos Há algo de comprensível na fantasia de uma vida em absoluta tranquilidade política. É como desejar um grande derby na Luz ou em Alvalade em que o nosso clube de afecto dê uma cabazada, um trinta a zero. A ânsia de absoluto faz parte da nossa contingência, da nossa condição finita, relativa. É aliás por o compreendermos tão bem que devemos rejeitar em absoluto, esta tese. Maioria absoluta para quê? Depois de devidamente arrumadas nas matérias referendáveis, que fracturas sobejam no programa do Partido Socialista para se temer os resultados de um governo e de uma maioria não absolutos?

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