terça-feira, fevereiro 01, 2005
Amardura
Quando saí de casa não consegui evitar. Sorria, mas deu-me um repentemente de amargura. A R., a empregada, é um amor e gosta muito dele, tanto como ele gosta dela, mas nem preciso de lhe perguntar, nunca mais teve aqueles queques na Biaritz. Ou os passeios na Av. da Igreja. As corridas para o 1º de Maio. Tomara que fosse-eu-a-querer-ser-importante. Mas eu também passei muitas horas em casa com empregadas ou com as alunas da minha mãe, e sei do que falo. Hei-de lá ir buscá-lo mais vezes. Faz-nos bem à alma.
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