segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Sexo Explícito

ou o jornalismo com bolinha Luis Osório, Rogério Rodrigues, Fernanda Mira, Paulo Narigão Reis, Bruno Silva e Mariana Adam. Eis a ficha técnica de uma pulhice em forma de pretenso jornalismo que ensombra o jornal A Capital de hoje. Desta vez, por mais contente que possa ter ficado, Isaltino Morais pode mascarar-se de anjinho. Disse, Isaltino Morais, quando lhe referiram que muita gente no PSD considerava que Santana teve declarações infelizes: "- O engenheiro José Sócrates só tem que dizer uma coisa:"Sou ou não sou." E já disse que o não é. Tinham-se acabado os boatos. Se, quando os boatos começaram, o engenheiro Sócrates dissesse: "Isto é uma infâmia, eu não sou nada contra os homosexuais mas não sou homosexual, portanto é mentira o que andam a dizer", o problema tinha acabado. Como, porventura, se dissesse que era, o problema também tinha acabado. Agora por causa disso , o líder do PSD não pode utilizar a expressão homossexual? Não pode falar em casamentos homossexuais? É um condicionamento da liberdade extraordinário." Titulo interno de A Capital, a tal pulhice: "O eng. Sócrates deveria ter dito:"Eu não sou homossexual"" Eu sei que na primeira página, no lançamento da Entrevista do Dia escrevem envergonhadamente (o tal jornalismo com bolinha): " Isaltino Morais é explícito em relação aos boatos sobre Sócrates." Máxima do jornalismo capitalista: Verberemos sempre e em toda a parte os comportamentos homofóbicos. Excepto quando nos ajudarem a vender jornais.

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