terça-feira, abril 19, 2005
Almeida Garrett
Hoje por um acaso que não interessa aqui desmontar, mergulhei em Almeida Garrett. No Portugal de mil e oitocentos apresentou uma Reforma do Teatro cujos instrumentos básicos, de uma forma ou de outra, ainda estão de pé: inspecção geral do teatro, teatro nacional, conservatório nacional de arte dramática, politica de subsidios e apoios aos teatros da cidade de lisboa, politica de direitos de autor e concursos de autores dramáticos (onde apareceram muitos dos nomes do romantismo do nosso teatro). Mas no entanto, quanto falta da clarividência da estrutura reformista de Garrett no teatro dos nossos dias. E desapego. Uma das normas mais curiosas para o cargo de Inspector Geral dos Teatros, que ele foi o primeiro a exercer, era a de que não tinha nem renda nem emolumentos, e por isso devia ser pessoa com fortuna e patriotismo.
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