quarta-feira, abril 27, 2005
Hoje pela primeira vez vou ver o rio que corre dentro da minha futura janela. Não haverá iluminação nem cerimónia oficial. Já imagino como será: eu a um canto, encostado à parede, a demorar-me no olhar. Lá ao fundo o Barreiro, a Lisnave. Daqui até aos lugares operários. Vou atirar um cravo para a água e, se houver vento, há-de lá chegar.
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