domingo, abril 17, 2005

Refugiados em Portugal

Este meu superficial contacto com o universo dos refugiados políticos em Portugal veio de há umas duas semanas ter mostrado o teatro onde trabalho a um grupo de refugiados, que vieram acompanhados pelo escritor e dramaturgo Miguel Castro Caldas, numa iniciativa da Abril em Maio. Faziam todos parte de um grupo de teatro dos refugiados, e tinham um albanês, um kosovar, duas raparigas bielorussas e um birmanês (bisneto de um português). Eu não sabia por exemplo que Portugal não reconhece o estatuto de refugiado político - embora tenham havido alguns avanços na lei que já manda o SEF avisar a comissão dos refugiados (uma onge)quando alguém se declara refugiado político) - e que por isso os processos de legalização daqueles que assim se declaram entram num intricado jogo burocrático que nalguns casos leva anos.

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