domingo, maio 29, 2005
A Última Valsa
Se dançar fosse a única coisa decisiva, já teria (sido) escolhido. Há nesse instante um superlativo que supera tudo. Não o sei explicar mas não é isso que me preocupa. O que me inquieta é como esse momento inexplicável teima em querer ser explicação clarividente em relação a toda a minha vida. Diz-me,
escreve como se dançasses. Ama como se fosses par. Perturba-te como se entrasses no único bailado. Vai ao fundo de ti como se fosses dança e contradança.
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1 comentário:
Só dançar talvez não, mas o corpo no corpo é com toda a certeza a primeira e última fronteira.
Let my body now yor soul, my friend.
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