sexta-feira, junho 24, 2005

Apertos

O coração funciona-me por apertos. Nunca mais de um, por cada vez. Se pressinto borrasca, quer dizer, céu farrusco, trato de deitar carga ao mar. Umas vezes deito a carga ao mar declarando que não. Também o faço, como há pouco, dizendo que sim. Nunca joguei pelo seguro com ele. O amor não é apenas o que se ama, é também a nossa predisposição para o fazer. Nunca me cobrei os amores pressentidos que não chegaram.

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