
Nada há mais exaltante que a coragem. O que separava
Sophie Scholl dos nazis que a interrogavam, fossem mais ou menos humanos, era a coragem. Não era a luta pela liberdade, porque a liberdade, na sua
estremecente humanidade é uma ideia que o esbirro também ambiciona. E que se levante quem o souber fazer, eu não sei, medir
liberdades nem
ideias de liberdade. Sei por quais lutaria, isso sei, mas nada mais.
A coragem os divide e os separa. E Sophie tinha arrojo, destemor e a valentia do melhor exército. Robustecida por uma ideia de Mundo e por uma ideia de País, ela era a beleza, a simplicidade e a coragem. Saio para a madrugada de calor exultando,
apetece-me cantar.
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