As nossas Democracias

Vicente Jorge Silva refere que deveremos continuar com a agenda da solidariedade e do combate à pobreza e à sida. João Morgado Fernandes acentua a necessidade de fomentarmos a democratização dos países onde nasce o radicalismo. Alguém diz, temos de perceber que não há ditaduras más e ditaduras boas. Ou, há que tirar Deus da cidade política. É um passo em frente no pensar do problema e é um bloco retórico que é preciso constituir contra os discursos diabolizantes do mundo em que vivemos. Mas é ainda pensar de menos: falta-nos descobrir que fomentamos a democratização dos países onde nasce o radicalismo quando nos mostramos metodicamente duvidosos das democracias onde vivemos. Quando nos mostramos radicalmente empenhados em aperfeiçoá-las. Sejamos lúcidos: só o nosso etnocentrismo é que poderia pensar que é evidente a adesão de um muçulmano à ideia de substituir o seu lider religioso islâmico por um governante democraticamente eleito como George W. Bush!