sexta-feira, agosto 26, 2005

A gosto

Aprecio a liberdade, a alegria e o riso, as flores nos campos. A bondade, a suavidade e a leveza do altruísmo. Gosto quando os homens e as mulheres se deitam a adivinhar o novo que podem ser quando varridos pela poesia do instante. Quando se acordam de si e se desfazem em promessas. Sabe-me bem a maçã, o pecado da maçã, da experiência, da dúvida, da tentação. Não saberíamos ter sido homens e mulheres sem essa ferida. Amo os dias que virão, as tardes soalheiras passadas na mansarda, as horas nocturnas. Os textos incompletos num gostar sem fim.

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