quinta-feira, agosto 18, 2005

A minha janela

Eu deveria dizer sempre à minha janela para falar sobre a paixão, o amor, o enamoramento. Onde eu titubeio, redundo, me embaraço, ela é expansiva, aberta, declarada. Luz. E então se é noite parece que brilha mais ainda. Sou eu, sou eu a querer-te, a possuir-me de desejo.

4 comentários:

Anónimo disse...

"Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é."
Álvaro de Campos

mfc disse...

E não é o amor a mola real da vida?
Não é ao procurarmos o outro que nos encontramos?

cbs disse...

A tua janela é bem melhor que a minha.
É o que me ocorre :)

maresia disse...

A tua janela é lá, onde o rio se faz mais Rio. E eu (sor)rio também com esse Rio.