domingo, setembro 04, 2005

Aclarar-me

Está uma claridade imensa na minha janela. Vou longe no que é a serra recortada no fio do horizonte. E à beira das margens do outro lado, estão lá, inteiras, as cidades fabris. O rio, que nalgumas zonas parece um espelho de água, é rasgado pelos barcos que fazem vigorosos lanhos de um branco viçoso, espumoso. Faz-se claro em mim. Faz-se claro em mim o regresso. É maior em mim, no que vejo, no que sinto, aclarar-se o teu regresso.

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