segunda-feira, novembro 14, 2005

Separar as águas

Soube ontem, no regresso, que há uma escola em Mafra com o nome de Hélia Correia. E eu que gosto muito dela e de Mafra exultei ao saber que o Número dos Vivos e o Separar das Águas são retratos impregnados de memórias em lugares como Murgeira, Ada-Pera e a Tapada de Mafra. Que a casa dos seus primos era exactamente no sitio para onde eu lançava a bicicleta quando não tinha travões, depois de descer a toda a brisa até à curva do logradouro e do fontanário. Ainda me lembro, como se fosse agora, do cheiro a estrume da palha misturada com a bosta dos animais que besuntava toda aquela zona.

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