quinta-feira, janeiro 05, 2006

e no fundo da agua que escorre quando pensas os labios dos outros dizem mais dos dias que a razao dos homens os dias de verao sussuram com a voz do mundo o vento dos barcos os copos de refresco os sapatos de menina e fins de dia sem fim e o silencio falado das maos salgadas dos homens cava algo de muito fundo na memoria dos olhos

1 comentário:

-X- disse...


e o tempo carrega
em lágrimas de azul perdido
as memórias que se foram...
terão realmente partido?
ou visitar-nos-ão em sonhos
em réstias lascivas de prazer,
no clarão da noite,
restando na intemporalidade da alma
pelos séculos dos séculos?


Gostei muito do teu poema, pelo sabor e pela textura que sentem as tuas palavras. Desculpa mas não resisti a fazer uma divagação sobre o teu texto