quinta-feira, julho 20, 2006
Pensar sob o silvo das bombas
As nossas democracias não só são umas putas como querem eternizar-se na arte da putaria. Se as nossas democracias fossem as mulheres sérias e honradas que realmente dizem querer ser não mandavam para o campo de tiro de Alcochete, Santa Margarida ou Mafra, apenas magalas desajeitados e com aquela aptidão para matar por uma boa causa.
Mandariam também os aspirantes à filosofia, à sociologia, à ciência da comunicação, à psicologia, à ciência política.
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2 comentários:
mas já não são magalas Joaquim.
agora são mesmo aspirantes,
aspiram a fazer "carreira das armas" :/
sim, mas quando se ouvem os silvos das bombas transformam-se. toda a gente se transforma quando ouve o silvo das bombas. por isso é que os nossos intelectuais deviam poder fazer uma acção de formação "Pensar em tempo de Guerra". Educamos os nossos/as guerreiros/as mas não educamos os nossos homens e as nossas mulheres de paz. Ora quando uma guerra começa uma das tarefas mais urgentes é pensar/fazer a paz.
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