quarta-feira, julho 05, 2006
Workshops de Prática cívica
Antes de ter emprestado o livro, tinha por hábito ler todos os dias ao acordar os Novos Contos da Guatemala, de Miguel Angel Asturias. Eram histórias suculentas e saborosas e delicioso era este hábito matinal. Vem isto a propósito da ideia de que tornamos muito complicada a possibilidade de mudarmos de vida, mas provavelmente é bem mais simples do que parece. Imaginemos um determinado prédio. Todos os dias pelas 8h30 da manhã, antes de sairem de casa, naquele hall onde fazem as reuniões de condomínio, os seus moradores sentam-se, no chão, nas escadas, numa cadeira e dedicam-se, por quinze minutos, a sonharem em conjunto com a possibildiade da vida que vivem e levam - com a qual são levados - ser outra.
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