terça-feira, agosto 22, 2006

Homofobia

No outro dia na esplanada do Nobai deixei-me estar à conversa com o meu irmão mais velho. Falámos de namoros, das histórias antigas dos Olivais, da forma como crescemos juntos sem falarmos. Ele recusou a conversa de início. Eu insisti, fiz variantes, é sempre assim. Comigo ou falam ou falam, silêncios queimados nas pontas é no cemitério ou no hospício. Falámos. As pessoas gostam de falar. Se eu faço isso não é por alguma morbidez, é porque me apetece ir e estar onde as pessoas são vontade. Já não me apetece estar naqueles sitios onde as pessoas se empanturram de silêncios velados. Principalmente quando se trata de uma simples conversa entre irmãos, sobre namoros, amores, desamores.

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