segunda-feira, setembro 11, 2006
11 de Setembro de 2001-2006
Cinco anos passados sobre o 11 de Setembro é dramático perceber que os nossos maiores receios sobre o advento da propaganda e da retórica militarista eram fundados. Tudo isto sobre a pulsão do irracional, do mitológico. Poupo-me aos argumentos. A polarização anunciada não necessita dos dias da razão. É-lhe incómoda. A propaganda e a contra-propaganda. Por muito mistério que haja sobre o comportamento do Governo dos Estados Unidos em relação a aspectos cruciais como a fuga dos familiares de Bin Laden, a não diligência na procura da identificação categórica das causas, o esclarecimento sobre o que aconteceu realmente no Pentágono, a teoria da conspiração não me seduz como teoria explicativa. É claro que o mundo está mais propício ao exercício do mando de personagens horríveis como George W. Bush ou Bin Laden. É verdade. Uma das razões é também a nossa predisposição para as explicações cabais da realidade. Para as mitologias. E não. A realidade não se explica. Desalinhemo-nos.
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5 comentários:
Eu também não acredito em bruxas, mas que elas existem...
"A realidade não se explica". De acordo. Na realidade, a maioria dos piratas do ar/ terroristas dos vôos contra o WTC estavam no dia seguinte sossegadinhos na arabia saudita, na argélia, em marrocos a trabalhar e a passar o tempo com as familias. Na realidade, o avião mágico do Pentágono
só abriu uma cratera de menos de 4 metros de diametro e deixado intactos vários equipamentos de mobiliário nas dependências laterais ao do impacto. Na realiddae , um milagre! Um milagre dos efeitso especiais foi o da implosão de edificios circundantes aos das Torres Gémeas. Na realidade,alguém falou dos nomes dos proprietários desses imóveis e das suas ligações? Na realidade sabem qaunto mucraram -em milhões$... of course!
jd, que fique bem claro: eu não desprezo os dados que referiste. e como diz o rm, também não acredito em bruxas mas que as há, há. a minha desconfiança metódica sobre as teorias da conspiração não é sobre os factos que as suportam. o que me parece é que os dados e os factos são tão graves e de consequências tão imprevisíveis (o Watergate ao pé disto é uma brincadeira de crianças) que nada disto tende ainda - a menos que façamos entrar em campo uma predisposição natural para ouvirmos aquelas histórias que se contam aos miúdos de quatro anos -para o desfecho conclusivo.
é uma importante questão, são bastantes os factos que pelo menos suscitam dúvidas à versão contada pelos media oficiais. Poroutro lado também é dificil tomar partido da teoria contrária, são demasiadas as estruturas mentais e politicas que temos de derrubar.
Mas a questão é, se cada vez há mais pessoas a pôr em causa a versão oficial dos maus dos árabes, porque é que se faz um julgamento, se condena uma pessoa e o caso fica encerrado a nível da justiça formal?, continuando no entanto a aplicar a pena máxima a todos os outros réus fora do tribunal, através da invasão do iraque, por exemplo, ou da perseguição a árabes dentro dos países ocidentais .
Porque é que desapareceram tantas provas para averiguar a verdade dos factos, como sejam os vestigios ou as caixas negras dos aviões?
Eu não sei ainda o que se passou no dia 11 de setembro, mas acho que a verdade não vai ser encontrada nas ruinas da biblioteca de alexandria, têm de sr reabertas as investigações e com todas as perspectivas na mão,inclusive aquela que mais nos custa, que derrumbar todo o mito da democracia ocidental, pelo menos até que esta se volta a reedificar quando, caso seja culpado, Bush se sente no banco dos réus do tribunal penal internacional.
Uma coisa é certa, o que está por detrás de tudo isto não são bruxas, são pessoas com poder politico e com o mais perverso, cruel e currupto que infelizmente podem acumular algumas pessoas.
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