segunda-feira, setembro 11, 2006

A felicidade dos ciclos

Estava ansioso pelo regresso ao colégio, aos seus amigos. Depois de dois meses a engolir pirolitos, a mergulhar debaixo de água, a passear de norte a sul, a brincar com as primas, com o pai, com a mãe, com os tios, com a família, com alguns amigos, voltou ansioso para o ciclo do acordar às sete e pouco, ir para o colégio, brincar com os amigos, ir para o judo, para a natação, e depois "uma vez estou com o pai, outra vez com a mãe e depois também com a Flor".
Ainda fazem sentido os ciclos. Ainda são felizes na explicação que ensaiam sobre a nossa vida. Com o espirito a tresandar de pieguice adivinho a minha perda de sentido: quando este riso com que ele me beija se perder.

5 comentários:

Isabela Figueiredo disse...

Isso de ter um filho é giro! Que idade tem o puto?

Mónica (em Campanhã) disse...

não são só eles - ou será só a criança que resta de mim? -, o outono e o seu recomeçar também me confortam desde sempre (e dão ao verão um sabor mais apurado)

JPN disse...

qual puto? vês aqui algum puto, isabela? o homem. o meu homem. o meu homem tem cinco anos. rsrs

JPN disse...

m, se calhar é mesmo a criança que resta em ti. guarda-a.

Rita disse...

É claro que um dia vão deixar de sorrir...

Pessoalmente, prefiro não pensar muito sobre essa hora ou então pensar que, depois, vão voltar a sorrir e que vão saber que, apesar de tudo, os amamos muito.

Amor, quero acreditar que o nosso amor, amor incondicional, lhes dará, no futuro, a fortaleza necessária...