domingo, novembro 26, 2006

É quase impossível falar disto. Sabemos que estamos ligados nesta estupidez de sentir. No Record e no DN. No nosso silêncio estuporado, a Cláudia. Eram todos muito novos e faltavam-lhes muitas vidas.

32 comentários:

Anónimo disse...

Zé, rapariga!...

A vida deu-me o privilégio de te conhecer e o privilégio ainda maior de trabalhar contigo, a partir de Guimarães.

Tu não partiste. Tu estiveste sempre aqui. Hoje, em vez das gargalhadas que tantas vezes partilhámos nas nossas conversas por telefone, tive lágrimas. Há saudades tuas e um sorriso guardado:
Eu não te perdi; eu ganhei-te porque te tive na minha vida!

Há pessoas demasiado especiais para serem passado! Tu és presente do indicativo. Sempre rapariga!

Obrigado por tudo!

Paula Ramos Nogueira
(Guimarães)

Anónimo disse...

Um beijo de pesar pela perda destes 4 Grandes jovens. A todos que com a Ze partilharam neste Blog momentos bons e felizes vai o meu profundo pesar.

Telmo Carrapa disse...

Isto é um pesadelo. O pior é que não consigo acordar...

Mónica (em Campanhã) disse...

falta-me um pouco este ar que me habituei a respirar contigo JPN, convosco. é brutal esta interrupção das coisas e é quase impossível falar sobre isso, mas escrever tem de ser.

Anónimo disse...

Os meus sentimentos à família e amigos destes três colegas de profissão...

Anónimo disse...

Pelos momentos que passámos em Boston, hei-de lembrar-te sempre. És especial.

Anónimo disse...

Quando parto para destinos menos "convencionais", costumo dizer aos que me estão mais próximos e que têm o cuidado de me lembrarem eventuais perigos, que nunca se esqueçam, caso algo aconteça, que parto por um prazer intenso e plenamente consciente. Que o que verdadeiramente importa é pensarem assim.
Mas eu sei que só há uma pequena parte de verdade nisto.

Anónimo disse...

Zé:
Um dia, em 96, escreveste no meu pequeno livro:
...um beijo a usar com amizade quando for preciso...
Eu precisava dele hoje!

Anónimo disse...

Estou mesmo sem palavras...cheguei a este blog por acaso, uma daquelas partidas que a vida nos prega e descobri de quem era...mesmo sem conhecer. fiquei emocionada e... sinto muito!

Anónimo disse...

Porque não há nada mais para dizer... a não ser obrigada, Zé! Por tudo o que me ensinaste e aprendi contigo. E vou guardar-te para sempre assim, de sorriso no rosto e olhar de menina!

Anónimo disse...

Liguei há pouco a tv e a tristeza entrou-me em casa quando vi a foto da zé. Já não nos víamos há tanto tempo. Não vos queria rever desta forma...
Fui colega dos quatro, mas conheci melhor a zé e a cláudia, duas pessoas muito especiais.
Nunca me esquecerei particularmente do que deverei sempre à Maria José: ter acreditado em mim e na altura certa ter-me aberto as portas que me levaram a fazer o jornalismo em que acredito. Hoje deixei a profissão, estou noutras andanças, mas há gestos de solidariedade que ficam e que nos marcam para sempre. É um espírito e uma esperança nas pessoas que acho que partilhámos e partilhamos.
Vou ter muitas saudades vossas.

Anónimo disse...

Vou lembrar para sempre dos nossos dias nos Açores há um mês, ZÉ. Vou lembrar do teu "meio copo de tinto", das cracas que comemos naquele jantar na escola profissional, de me teres falado dessa aventura "dos teus sonhos" e de ter dito que mandares o NIB para as Linhas Aereas Argentinas era, de facto, uma excelente forma de eles acabarem com as dúvidas que tinham sobre a tua reserva!

Não me esquecerei da chuvada de acampanhámos quando vinhamos do bar, e do Heber, do miudo de 16 anos que nos tirou as fotografias para as nossas reportagens porque não tinhamos repórter fotográfico. Vou lembrar-me do momento em que te vi pela última vez antes de ir embora, no Hotel:
- Então é assim Carlos?
- Xiii desculpa Zé, estava distraído! MUAHHHHHH depois quero as fotos do Heber que ele vai mandar-te para o e-mail.

Foi aí que te vi pela última vez. Hoje repito o que disse na altura:
- Zé um dia quero ser REPÓRTER,assim, COMO TU!

:) SORRISO, SEMPRE!

cbs disse...

Joaquim
aqui hoje, vive-se a Dor
apenas quero deixar o meu Lamento e um Abraço

Anónimo disse...

Grande Homenagem a Augusto Pinochet Ugarte já publicada !
A Verdade sobre o Patife do Allende
En el año 1972 el Pleno Socialista declaraba:

"El Estado burgués en Chile no sirve para construir el socialismo y es necesaria su destrucción".
"Para construir el socialismo de los trabajadores chilenos deben ejercer su dominación política, deben conquistar todo el Poder. Es lo que se llama la dictadura del proletariado".
"Para los revolucionarios, la solución no está en esconder o negar el objetivo de la toma del Poder".
"Rehuir el enfrentamiento o moderar la lucha de clases constituye un gravísimo error".
"Para los socialistas cada pequeño triunfo eleva el nivel del próximo choque. HASTA QUE LLEGUEMOS AL MOMENTO INEVITABLE DE DEFINIR QUIEN SE QUEDA CON EL PODER EN CHILE".



" Yo hubiera querido recibir la Argentina como Aylwin recibió a Chile."
Presidente Carlos Menen

www.riapa.pt.to

blue disse...

Quim?... Tenho a certeza que és tu...

Surpresa de encontrar o teu blog, assim, à procura de algo sobre a Zé, a Cláudia, o César, quando ontem à noite o teu mail foi o primeiro que enviei. Tenho uma necessidade forte de dar um abraço a toda a gente, fica aqui, mais uma vez.

Cristina

blue disse...

* fica aqui o teu

Anónimo disse...

"I'm the master of my fate:
I'm the captain of my soul"

sara cacao disse...

Um forte abraço a todos...

jpt disse...

um abraco, com os sentimentos

Mary disse...

Não conhecia a Zé, o César ou o André. Só conhecia a Claudia. A minha amiga. Que me falta vais fazer miúda!
Um abraço amigo de uma amiga para todos os amigos da Zé, do César, do André e da Claudia

Anónimo disse...

que triste, que triste!! só soube hoje de tudo o que passou e não tenho palavras, não conhecia a cláudia nem os outros jornalistas mas sinto uma tristeza no peito, como se sempre os tivesse conhecido, a morte assim tira-me sempre o tapete. Para ti, querido Quim, um enorme abraço...

Anónimo disse...

Que vazio... Fiquei aqui a ler as vossas palavras, a acrescentar a vossa dor e as vossas lembranças às minhas. A reencontrar-me convosco e a lembrar-me do «Sinal Fechado», do Chico Buarque, dos encontros adiados, das alegrias partilhadas, daquele tempo em que não tinha esta consciência da nossa vulnerabilidade, de que a nossa força não chega para tomar as rédeas da vida que nos desafia e ora se nega ora nos dá tanto. Saudades do riso deles. E do vosso. E agora sinto-me mais forte porque vos sinto. Adeus e olá.

Nunes disse...

Lembro-me do César, da Zé e da Cláudia na FCSH. Durante um par de anos, vi-a os quase diáriamente, mesmo sem os conhecer bem. Não esperava rever os seus rostos desta forma...
Um abraço de pesar a todos os amigos.

Anónimo disse...

Amigos de amigos comuns. Assim descrevo o césar (que nunca vi), a Zé (com quem me cruzei uma meia dúzia de vezes) e a Cláudia, essa sim já uma amiga de tantos amigos em comum. E fica um vazio horrível. De tanto ouvir falar de vocês ficou uma ligação. Até sabia como estavam a correr as férias...
A ti Cláudia, uma palavra especial. Eras incrível, que energia.
Saudades

Inês

A. Pinto Correia disse...

Fica um travo amargo quando o encontro com a inevitabilidade - tão final! - se corporiza na brutalidade de um dia assim..
A todos os que partiram - colegas de profissão - a certeza da permanência da lembrança

Anónimo disse...

"I'll be there"
à zé, à claudia e ao césar, os meus amigos adoptados

Anónimo disse...

Ze, eu chamava-te Mize as vezes e tu nao gostavas nada. Tu chamavas-me xuxaninha, o que eu achava uma tontice. Um dia era Verao e estavamos a dancar no Ingognito ate ja nao haver mais musica. Fomos a minha casa, fomos a tua, e vestimos os fatos de banho, eram seis e meia quando chegamos a praia, estava frio e adormecemos enroscadas nas toalhas. Eram horas altas quando finalmente acordamos, com a praia cheia de putos aos gritos, um calor infernal, e nos, suadas, com as roupas pegadas aos corpos, vestidas, estremunhadas. Lembras-te? Rimos tanto nesse dia.
E muito dificil lidar com esta ideia parva que e a tua ausencia. Mas na minha alma estaras, estaremos as duas, para sempre a rir.

Fica bem, minha linda.
Cascais

Anónimo disse...

Respiravam o mesmo ar... algures na Patagónia... o César, a Zé e a Cláudia.
Vivemos a mesma Faculdade, a F.C.S.H.. Eram um ano mais velhos que eu... tinham 34 anos. 34 anos!
De vez em quando cruzávamo-nos por aí, tínhamos amigos comuns e corríamos as mesmas “capelinhas”...

Ao César e à Zé já não via há algum tempo, mas a Cláudia encontrei-a há mais ou menos um ano... no Vimeiro. Eu estava a terminar um fim de semana de empresa e ia a sair do hotel, ela ia a entrar...
Eu tinha perdido a minha mãe há pouco tempo e mesmo sem mo dizer, senti que ela o sabia... deu-me um abraço forte e sentido...
Ela foi sempre daquelas pessoas com quem dá vontade de ficar a conversar horas e horas... mas ela tinha pressa e eu, alguém já à espera. Mal falámos, mas isso pouco importa. Recordo-me dela assim, amiga, terna e sempre perto... mesmo que não nos víssemos há anos.
Não mais vou sentir aquele abraço, mas ele vai ficar marcado para sempre... aquele olhar dela travesso, rasgado... a boa disposição, sempre com um sorriso nos lábios...

Do César recordo o olhar de menino, apesar do tamanho dele, mas sempre “reguila”...

Da Zé, o sorriso, sempre muito “despachada” e decidida...

Estavam com certeza, a ter as suas férias de sonho... e respiravam felicidade, sem dúvida!

Um destes dias, ainda havemos de nos voltar a encontrar por aí....

Cláudia Parreira

Anónimo disse...

um abraço forte. A perda é sempre incompreensivel

PARTILHAS disse...

Deixo-te um Beijo...

Anónimo disse...

Acho que nunca senti tanto a morte de uma pessoa que não conhecia. Não conhecia pessoalmente a Maria José Margarido - agora não faz sentido chamar-lhe assim e só penso nela como a "Zé".
Cruzámo-nos aqui e ali, em serviços, mas lê-la durante anos a fio sobre a mesma área em que nos especializámos (a Educação) ensinou-me mais
do que qualquer dos meus editores me ensinou.
Ainda hoje tenho recortes de artigos dela que, diariamente, recortava do jornal. Eu estava a começar, ela já levava uns bons anos a falar de professores às turras com ministros, alunos com mau aproveitamento, escolas à beira de fechar.
Tentei sempre aprender com o seu rigor, com aquilo que estava escrito e com o que ficava nas entrelinhas e que era a sabedoria de quem falava do que conhecia.
A mensagem no telemóvel dizia: "Morreu a Maria José Margarido, do DN. Sabes quem era? O nome não me é estranho". Claro que sei, pensei eu. Para mim era um exemplo a seguir. E aquela mensagem foi um murro no estômago.

Susana Neves disse...

Querido amigo:


Foi uma alegria reencontrar-te hoje, ao Chiado. E logo depois esta notícia que eu desconhecia, esta notícia dolorosa do desaparecimento dos nossos colegas da Faculdade, que eu estimava. A querida Zé, o César muito tímido e inesperado e a Cláudia Magalhães, cujo último nome não me permitia identificar e agora sei quem era. Cheguei a casa e fui à Internet ver no teu blog, recordar quem era a Cláudia Magalhães e foi um desgosto. Sim, para mim era a Claudinha, a quem uma vez vendi um móvel, imagina. Sim, a Claudinha das gargalhadas deliciosas, com aquela ar meio oriental, inteligente e divertida. Um abraço de amizade. Susana Neves