sexta-feira, abril 20, 2007

rosa és de vento?

a imaginação de coisas vivas e brancas como numa noite de festa onde vamos? há na existência da espessura das pessoas como eles uma verdade e cavalos suspensos uma verdade substantiva e um céu precipício até ao fim dos beijos de papel escrevem-se monólogos e depois queimamo-los vivos quantos pontos cardeais há no reflexo branco da pele frágil dos teus lábios? posso rumar a norte e achar a loucura um milagre fantasma onde as ondas chegam nuas e aos pares a loucura tansforma-me num doce ser de cabeceira a sul, a consequência de amar a água a água que caminha e pinga que pinga em terras de seca e não se sabe um velho de cabelos longos promete-me que o futuro são árvores altas e o peito com que respiram a este o sol com ninguém e nada lá dentro sacode os seres do ar para sempre até à noite do outro século a oeste já ouvi um homem a barulhar o vento

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