quarta-feira, setembro 19, 2007

Outubro, o mês do fazer

Aproxima-se aí a passos largos. Hoje fui planear o recomeço das aulas. O Personagem- Brinquedo vai voltar a sair da mala. É o ponto síntese da minha dispersa relação com a educação. O Personagem-Brinquedo é uma caixa onde eu tenho vindo a colocar o que de melhor me tem vindo a acontecer no campo das práticas de expressão artística e de animação. Não sei porquê, quase nunca falo disso aqui. "A Morte é uma flor" poderá também vir a ver a luz do dia, depois de um atribulado e longo trabalho de criação. Já não digo nada. Em teatro nunca se sabe. (E rio-me de mim mesmo, geralmente elas caiem-me todas em cima, há uns anos, na segunda reunião para a qual o João César Monteiro me convocou por causa de um papel na Comédia de Deus perguntei-lhe, ó João César Monteiro, isto é para se fazer ou não? o que muito o provocou, porque a arte nunca se sabe, a arte é sempre imprevisivel.) Também, aproxima-se o tempo em que virão à superfície as várias iniciativas que programámos para enquadrar a apresentação do espectáculo Desobediência. Gosto deste Outono que por aí vem, que por aí se promete. Apetece-me agora o fazer. Estou grávido de ti, de mim, do mundo.

1 comentário:

Cristina Gomes da Silva disse...

Há por aí muita coisa pr'a fazer, e boa concerteza. Abçs