domingo, junho 15, 2008
Referendos, para que vos quero?
"Seria preferível especificarem as acções para os mandatos do que prometer referendos sobre as políticas que defendem, porque assim os eleitores saberiam claramente quais as linhas que iriam ser seguidas e não teriam de ser submetidos a campanhas demagógicas que normalmente andam longe do essencial que se referenda."
Luís Novaes Tito, na sua barbearia
[Não sei se concordo inteiramente com a questão assim colocada, uma coisa contra a outra, a clareza dos programas políticos versus referendos, e além disso não me agrada muito confrontar-me com a realidade: as campanhas políticas, todas elas, independentemente se serem para eleições ou para referendos, andam longe do essencial do que se vota ou referenda. Embora (ler o resto do post) concorde com o fundamental do seu argumento: só quando as questões são totalmente excêntricas em relação aos programas políticos plebiscitados é que se verifica uma perda de legitimitade para assumir compromissos quer no plano nacional, quer no plano internacional. É claro que no caso da Irlanda os termos de análise são diferentes: é por via constitucional que a realização do referendo se impôs.]
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