domingo, agosto 03, 2008

Lisboa, menina-museu

Aquelas luzes. Vejo o poema nos meus olhos e não tem palavras. O som dos passos na pedra da escadaria larga. A luz a mudar a cada frame. Este lugar da cidade já quase que não existe para além do seu mitema, tal o repertório de lugares que ele contém. Deve haver em quase todos os recantos do mundo uma memória deste lugar e quase todas elas são isto, um homem atrás da sombra da sua amada e tudo isto assim, no fado.

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