Habemus de enjoar com tanto discurso sobre obama, tanta mudança que afinal é possível, tanto discurso sobre o significado dos mais pequenos gestos de Obama, o cão rafeiro, as meninas correndo nos campos da Casa Branca, e se somarmos a isso o cepticismo - como por exemplo o meu - sobre o que é que um homem sozinho pode fazer naquele país tão grande, e mais até, sobre as grandes e reais diferenças de Obama, mas antes, por precaução, quando já nos estivermos a deixar derreter em dúvida, recordaremos George W. Bush. Um só homem. E depois vejamos o mundo em que ele chegou e o mundo que ele deixou. Se um só homem pode ser o simbolo de tanta malvadez, de tanto negócio, de tanta violência, de tanto mortícinio, façamos também de Obama o simbolo de um mundo novo e, pelos breves momentos que uma legislatura pode conter, acreditemos nele.
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