Longo caminho desde Heródoto de Halicarnasso. Ou, nós por cá, Fernão Lopes. Nas páginas dos livros de história ao vivo em que se constitui a imprensa de hoje, alguns nomes, Rui Ramos, Rui Tavares, o próprio Pacheco Pereira. Leio os textos e, independentemente de gostar mais de uns ou de outros, fico a pensar, historiadores porquê? O historiador com tão pouco recuo face ao acontecimento em que ele próprio cria acontecimento, não é uma perversão do jogo? Então, historiadores para quê? Não sei se foi gralha do público mas a mim soube-me bem ver, no dia em que este pequeno post me surgiu na ideia, que Rui Tavares, cronista que tanto aprecio, não surge com o designativo de historiador (o que já não acontece a Rui Ramos e, imagine-se, Pacheco Pereira) atrelado ao seu nome. Não deixa de ficar bem a um verdadeiro historiador proteger-se desta má-história.
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