Rangel tem mais encanto na hora da despedida. O desagradável da questão é descobrirmos que o destaque para a elegância do seu gesto tem em primeiro lugar a ver com o de ele ser inédito. Não deveria ser assim, claro. Há deputados da República que a honram com muito trabalho e dedicação à causa pública. Seria, para uma pedagogia democrática, muito interessante que fossem os seus pares, saltando por cima das lógicas partidárias, a reconhecê-lo. Espero que o gesto de Paulo Rangel faça escola.
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